Cordel e cultura popular são debatidos durante Simpósio em Laranjeiras
Entretenimento 13/01/2017 06h52

Pesquisadores, poetas e cordelistas, gestores da cultura, estudantes e artistas movimentaram o primeiro dia de atividades, debates e palestras do XLII Simpósio do Encontro Cultural de Laranjeiras, nesta quinta-feira (12). Promovido pela Secretaria de Cultura do Estado (Secult), o evento segue até o dia 14, no Campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em Laranjeiras. Com o tema “Cantoria: da Viola ao Cordel”, o Simpósio iniciou com a alegria das Taieras e do São Gonçalo Mirim de Dona Nadir.

O Secretário de Estado da Cultura, Irineu Fontes, abriu o evento saldando os participantes e lembrando a essência do Encontro. “Enquanto houver os grupos de cultura popular e o Simpósio, o Encontro Cultural de Laranjeiras irá continuar acontecendo, pois isso é a essência que move este evento. É uma satisfação imensa, abrir este Simpósio com a presença de alguns dos seus idealizadores como os pesquisadores Jackson da Silva Lima, Beatriz Góes e Aglaé Fontes”, destacou.

Na oportunidade o gestor da pasta da Cultura, aproveitou para informar o andamento da implantação da Lei Estadual dos Mestres da Cultura Popular, que já foi aprovada pelo Conselho Estadual de Cultura e pala Procuradoria Geral do Estado. Assim como a lei aplicada em Laranjeiras, o intuito da Lei Estadual é oferecer um benefício aos mestres como uma maneira de fomentar a existência e permanência dos grupos.

A palestra de abertura ficou por conta da professora e pesquisadora Aglaé Fontes que homenageou em sua fala quatro importantes mestres da cultura popular: Sales (Laranjeiras), Rindú(São Cristóvão), Idelfonso (Carmópolis) e Neguinho (Japaratuba). Em seguida, Jackson da Silva Lima falou sobre as origens e influências de algumas das principais manifestações da cultura popular, presentes em Sergipe, sobre a importância do improviso, dentro da arte do cantador, e das peculiaridades do Cordel, ambos guiados pela oralidade.

O Simpósio continuou à tarde com uma mesa de debates com os cordelistas sergipanos Luiz Alves, Izabel Nascimento, Salete Nascimento, Pedro Amaro, Zezé de Boquim, Chiquinho do Além Mar e Ronaldo Dória. Durante o evento, o publico também pode assistir a documentários e exposições de arte e cordéis. No final do dia, o público assistiu a uma apresentação do Grupo de Teatro Imbuaça, que apresentou a peça “A pelejada de Leandro na trilha do Cordel”.

A programação segue até sábado, dia 14, aberta ao público. O Simpósio conta com o apoio da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Aperipê e Segrase.

Fonte: Secult

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