Dia do Teatro e do Circo é comemorado no 27 de março
Falta de incentivo, vinda do curso superior e comemorações Entretenimento 27/03/2012 19h27Por Sílvio Oliveira
No dia 27 de março, comemora-se o Dia Nacional do Teatro e do Circo, mas será que é um dia para comemoração ou para discutir e reavaliar o momento que passa as artes cênicas no país? Para alguns, o dia é sempre de comemoração; para outros, a data não deveria ser comemorada por conta da escuridão que vem passando o momento circense e para a maioria, a data é de reflexão.
Há 20 anos no teatro, Lizete Feitosa acha que Sergipe vive um momento bom, em que se refere à arte teatral, já que aportou no Estado o primeiro curso de Teatro, o que fez reanimar a cena e o debate. “Com o curso de nível superior, parece que colocou gás nas produções, para a discussão da teoria e para a dança também. Estamos em outro momento e por isso é sempre bom comemorar”, avalia.
Lizete Feitosa, formada em História por entender que não se vive da arte do teatro em Sergipe, destaca que quando começou o envolvimento com a arte, havia uma movimentação muito boa, enquanto encontro de artistas, montagens, produções e discussões sobre os temas. Isso nos anos 90, porém, segundo ela, nesse quesito, na contemporaneidade há um ponto negativo. Ela aponta os grandes e pequenos festivais como motivadores do cenário teatral nos anos 90.
O ator Lindolfo Amaral lembrou do II Festival de Teatro Sergipano, no qual diversos grupos de Aracaju, do interior e de outros estados tem realizado apresentações e diz haver uma ebulição na arte cênica, por conseguinte, ressalta que na há uma política pública para o ano todo. “Temos eventos e algumas publicações de editais. O estado tem feito algumas coisas, há leis federais, mas pena que o município não incentiva em nada. Não há uma prática artística”, lamentou.
Lindolfo ainda lembrou da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, segundo ele, criada em 1991 e de autoria do então vereador Edvaldo Nogueira, mas que não funciona na atualidade. “O projeto Verão e Aracaju, o Forrocaju não tem mais nenhum incentivo ao teatro. É lamentável”, ressaltou.


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