Cultura
Documentário das rendeiras sergipanas será lançado em Aracaju
O curta-metragem é resultado de uma oficina com adolescentes indicados pelas rendeiras
Entretenimento 28/11/2018 08h37

O saber tradicional e o universo feminino ganham espaço na produção audiovisual. Nesta quarta- feira (28), a Prefeitura de Aracaju, através Núcleo de Produção Digital (NPD) Orlando Vieira, coordenado pela Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), lança o documentário “Renda Irlandesa - Vida e arte das rendeiras sergipanas”, fruto do Projeto ‘Modo de fazer Renda Irlandesa’ do convênio celebrado entre Fundação e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN- Sergipe). O evento começa a partir das 15h, na sede do NPD, no Centro Cultural de Aracaju (CCA), localizado na Praça General Valadão, com entrada franca.

Gravado nos municípios de Nossa Senhora do Socorro, Laranjeiras, Maruim e Divina Pastora, o curta-metragem é resultado de uma oficina de produção de vídeo com adolescentes indicados pelas rendeiras. Teve como objetivo, através do olhar desses jovens, documentar mulheres rendeiras sergipanas e o modo de fazer renda irlandesa, tendo como protagonistas as próprias rendeiras e suas histórias de vida.

A exibição da produção audiovisual sergipana é de extrema importância para o Núcleo de Produção Digital (NPD) Orlando Vieira. De acordo com coordenadora geral do NPD, Graziele Ferreira, receber as rendeiras protagonistas do documentário para o lançamento do filme será uma honra e uma experiência muito especial. "Filmes são para ser vistos, e o NPD tem como vértice prioritário o equilíbrio entre a produção e difusão do talento sergipano, portanto, realizar lançamentos como esse sempre é uma oportunidade de equacionamento do cenário audiovisual local", afirmou Graziele.

Com o lançamento do documentário, as rendeiras recebem em festa o convite para a estreia na sala de exibição do NPD, em especial, Alenalda Felix, de 48 anos, e artesã há mais 10 anos, do Povoado Estivas em Nossa Senhora do Socorro e uma das personagens do filme. Ela conta que a atividade com a Renda Irlandesa apareceu em momento propício para as mulheres da comunidade. “No início, não sabia muito bem como fazer, mas só tenho bons resultados com esse trabalho, pois, agora, tenho uma ocupação e um dinheiro a mais. A renda é uma terapia para mim e poder participar do documentário é gratificante”, destacou.

A Renda Irlandesa foi inscrita no Livro dos Saberes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, tornando-se Patrimônio Cultural do Brasil.

 

Fonte: Ascom Funcaju

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