Estado discute com a UFS o não fechamento do Museu de Xingó
Entretenimento 22/08/2011 18h12

O secretário de Turismo de Sergipe, Elber Batalha, esteve reunido com o reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Josué Modesto Subrinho, e o diretor do Museu de Arqueologia de Xingó (Max), Albérico Nogueira de Queiróz, a fim de discutirem ações conjuntas para evitar o possível fechamento do museu.

O intuito da visita do secretário foi tentar intermediar uma solução para que um dos cartões postais de Canindé de São Francisco, que possui peças sobre o antepassado histórico da região, não venha a ser desativado. "Não podemos deixar aquele museu fechar. O trabalho que é desenvolvido no Max é de extrema importância, não só do ponto de vista turístico, como também pelo rico acervo arqueológico que o museu possui", disse, informando ainda que vai conversar com as agências de receptivos para implementar, de fato, o roteiro Max nas visitas dos turistas ao Complexo Xingó.

O reitor da Universidade Federal de Sergipe, Josué Modesto Subrinho, disse que pelo convênio firmado com a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), que é a detentora da área, a UFS participa com o trabalho de pesquisa e a cessão de pesquisadores para a manutenção do museu. "Já foi feito por parte da UFS diversos investimentos no Max. O maior impasse está na questão da cessão da área, já que ela pertence a Chesf", revela o reitor, enaltecendo a participação da Setur neste processo. "A intermediação da Setur com os setores competentes vai ser de fundamental importância para resolvermos de vez a questão do Max", acredita.

Segundo o reitor da UFS, está prevista uma reunião, ainda esta semana, no Ministério Público Federal, com as entidades responsáveis pela manutenção do Max. Participarão da reunião a UFS, a Chesf, a Prefeitura Municipal de Canindé de São Francisco, o Instituto Brasileiro de Museus, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O Max

O Museu de Arqueologia de Xingó, que fica localizado na cidade de Canindé de São Francisco, foi inaugurado no ano 2000 pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) que, na época, procurou a UFS para a formulação de um convênio de salvamento arqueológico. A partir daí, foi gerado um expressivo acervo com mais de cinco mil peças, datadas de aproximadamente nove mil anos.

O museu seve para estudos, pesquisas e visitação. "Grande parte deste acervo está sob guarda da Universidade. Estamos realizando um inventário do acervo, criando um banco de dados. Com a criação do Lago de Xingó, vários sítios arqueológicos, que não puderam ser estudados, ficaram debaixo d’água e, hoje, já possuímos capacidade técnica para esses estudos", disse o diretor do Max, Albérico Nogueira de Queiróz.

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