Exposição do artista catarinense Leandro Serpa explora pigmentos naturais
Mostra é composta por 15 monotipias em telas com dimensões variadas
Entretenimento 12/04/2019 16h20 - Atualizado em 12/04/2019 16h47

Debate e mediação marcaram a abertura da exposição "A presença da matéria", do artista Leandro Serpa, nesta sexta-feira (12), na Galeria de Arte do Sesc. A mostra é composta por 15 monotipias em telas com dimensões variadas.

O artista catarinense apresentou ao público a série com obras datadas de 2018, nas quais explora pigmentos naturais, tingidores, cera e cola sobre lona crua. Consideradas por Leandra Serpa como “peças de uma pesquisa em acontecimento”, as monotipias extraem particularidades dos pigmentos que fixam sobre a superfície do suporte, por meio da busca incansável de uma marca, textura e cor própria.

Ele investiga a gravura e, especialmente, a técnica da monotipia, desde 2006, durante o bacharelado e mais recente no mestrado em Artes Visuais, com a dissertação intitulada “A Monotipia no Campo Expandido: Reflexões sobre Arte e Arte/Educação Contemporânea”.

Durante sua trajetória de artista visual, escritor, professor e pesquisador, Leandro Serpa realizou entrevistas e visitou os ateliês de Daniel Senise, Carlos Vergara e Frantz Soares, grandes referências da gravura no Brasil e influências recorrentes na poética de Leandro Serpa. “Mas, é na imersão do processo criativo, sobretudo, nas pesquisas de materiais naturais e alternativos para uso como tingidores que o artista revela seu potencial”, acrescentou Vanderléa Cardoso, arte educadora do Sesc, responsável pela exposição.

O ano passado o artista ministrou a oficina “Monotipia no Campo Expandido”, dentro da programação da Aldeia Sesc de Artes, experiência que o motivou a participar do Regulamento Arte.Com 2019, no qual teve seu projeto selecionado. “Fico muito feliz em expor no Sesc Sergipe, uma vez que já participei de exposições nas Unidades do Sesc, em Santa Catarina e em outras instituições culturais do Brasil. A experiência da oficina de Monotipia Expandida em Aracaju foi enriquecedora”, revelou Serpa.

Debate e mediação

Em Sergipe, na área de Artes Visuais, é desenvolvido um projeto educativo composto por mediações culturais, desenvolvimentos de experimentos artísticos e oficinas de arte que acontecem ao longo do ano.

Nesse contexto, como proposta de diálogo e compartilhamento de vivências o Sesc realizará o debate “A gravura em Sergipe e as conexões com o ensino” com a professora Márjorie Garrido Severo (DAVD/UFS) e o professor Gladston Barroso (SEMED/Artista Visual) e mediação de Vanderléa Cardoso (Cultura/Sesc).

De acordo com diretora regional do Sesc, Aparecida Farias, o objetivo do debate é proporcionar o contato mais próximo com agentes locais, que trabalham na produção artística e/ou estão inseridos nos espaços de ensino formal e informal, a fim de destacar as contribuições da gravura sergipana para o circuito.


Fonte: SESC SE



 

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