A Secretaria de Estado da Cultura (SECULT), realiza, desde ontem (5), o ‘Seminário Sergipano de Políticas Públicas para a Cultura’, que Aconteceu no auditório Terra Caída, no Centro de Convenções de Sergipe, com o apoio do Instituto Banese, Sebrae, IPHAN, Universidade Federal de Sergipe e Segrase.

Diversos seguimentos da cultura de Sergipe estiveram reunidos durante todo dia onde puderam debater, retomar e construir a Lei Estadual da Cultura, que dispõe sobre a Política Estadual de Cultura, onde consolidará o trabalho da cultural do Estado, independentemente dos gestores. Além disso, determinará e adotará as medidas necessárias para termos um novo formato para a cultura, num melhor relacionamento com os três níveis de gestão. Segundo o Secretário de Estado da Cultura, Elber Batalha, “a intenção ao realizar o Seminário é democratizar a elaboração de todo ornamento legislativo que vamos fazer a partir de hoje. Nós vamos elaborar a Lei Orgânica, a Lei da Cultura do Estado de Sergipe e a Lei do Sistema Estadual de Cultura. Vamos reformular a Lei do Funcart e também começar a reformar os contratos do Plano Estadual de Cultura” disse.

A importância de reunir em um único evento as diversas formas de arte e cultura do Estado foi destacada pela escritora e presidente da Funcaju, Aglaé Fontes “Ninguém no isolamento faz nada. É nessa diversidade de linguagens, como a música, teatro, dança, circo, literatura, vistos aqui hoje, que vai enriquecer a nossa cultura através das opiniões e sugestões de cada um” afirmou Aglaé.

O professor e presidente do Fórum Estadual de Cultura, Fernando Sotero, deixou evidente a grande importância que é a cultura e o fazer cultural para o estado e ter os sergipanos declarando que espera uma maior integração de todos que trabalham na área cultural e que fazem a cultura de Sergipe para que se possa resolver todas as questões pendentes. Fato reafirmado pelo Maestro Guilherme Mannis, da Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE), que relatou: “É muito bonito ver o secretário Elber Batalha chamando toda a comunidade dos mais variados campos da cultura sergipana para estabelecer com todos esses nichos um contato absolutamente democrático e construtivo na política cultural”.

Agentes Culturais aprovam a iniciativa da Secult

O Presidente do Fórum de Secretários e Dirigentes de Cultura dos Municípios do Estado de Sergipe, Josenilsom Bispo, destacou a relevância e a valorização que deve ter os festivais culturais para a sociedade. “Estes festivais podem transformar a cultura de um Estado e devem ser levados aos demais municípios, como citamos em um dos pontos do fórum, que é a criação de uma Caravana Cultural, em que a dança, o circo, o teatro possam ser vistos por toda a população” afimou Bispo. Acrescentou também que através do Plano Estadual de Cultura, os municípios poderão ter seus planos municipais de cultura e avançar nesse aspecto.

Ivo Adnil, presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de Sergipe (SATED), apoia essa questão do Plano Estadual de Cultura ao afirmar que os artistas sergipanos são carentes de uma regulamentação específica. Relata que chegou a montar a estrutura do plano estadual de cultura englobando todas as manifestações culturais do Estado, cujo o trâmite continua, mas que, já há cinco anos, luta  para que esse plano realmente avance.

Fonte e foto: Asscom/Secult