Sinfônica faz homenagem aos 500 anos da Reforma Protestante
Entretenimento 31/05/2017 15h44

A Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) realiza mais um concerto de sua Série Cajueiros, no Teatro Tobias Barreto, nesta quinta-feira (1º) às 20h30. Desta vez, o grupo receberá o maestro convidado Helder Trefzger, diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, e fará uma homenagem aos 500 anos da Reforma Protestante, com a apresentação da Sinfonia nº5, “Reforma”, de Felix Mendelssohn (1809-1847).

O programa conta ainda com a estreia mundial do “Conto para Cordas nº2” do compositor paulista Alexandre Guerra, e a Suíte nº2, L’Arlesienne, de Georges Bizet (1838-1875). Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria do Teatro Tobias Barreto. A Orsse é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura do Governo de Sergipe.

A sinfonia “Reforma” traz uma ligação entre o antigo barroco e o classicismo, tendo sido composta para comemorar os 300 anos da Reforma Religiosa, em 1830. É uma grande realização de Mendelssohn, que tratou de olhar para o passado da música alemã e nele viu a imensa e protetora sombra de Bach.  Já a peça “Conto nº2 para Cordas”, do compositor Alexandre Guerra, tem como objetivo a realização de uma abordagem musical do romance “A Cidade e as Serras”, do escritor Eça de Queiroz.

“As influências culturais que a Reforma trouxe para nós são inúmeras e decisivas. Na música, teve em Bach o seu primeiro grande expoente, um divisor de águas. Poder visitar toda esta riqueza traz a nós grande alegria. Além disso, realizarmos uma estreia mundial de uma peça brasileira, de um compositor de relevância internacional como Alexandre Guerra, e podermos receber a visita do maestro Helder Trefzger, é algo que muito nos engrandece”, comentou o mastro Guilherme Mannis.

Sobre o maestro convidado

Helder Trefzger é o atual diretor artístico e maestro titular da Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo e estudou em algumas das principais universidades brasileiras, como a UFRJ, a UFMG e a UnB. Teve aulas complementares com professores de renomadas instituições de ensino musical, como o Conservatório de Moscou, a Manhattan Schoolof Music, e a ArtsAcademy – IstituzioneSinfonicadi Roma. É Mestre em Música (Regência – Práticas Interpretativas) e Bacharel em Música – Regência. Teve como principais professores o maestro e compositor Cláudio Santoro, além dos maestros David Machado, de quem foi assistente e Roberto Duarte. Já dirigiu, como maestro convidado, algumas das principais orquestras brasileiras, além de orquestras de países como Itália, Portugal, Polônia, Montenegro, México, Chile, Bolívia, Paraguai e Bulgária.

Sobre o compositor

Alexandre Guerra foi aluno de David Spear, assistente do compositor Elmer Bernstein.Foi como arranjador que a carreira do compositor começou no Brasil. Aos 24 anos, ainda estudando nos EUA, ele assinou os arranjos do CD “Girassol” de Ed Lima, vencendo 180 candidatos do prêmio Sharp de Músicana categoria música instrumental como melhor arranjador. Quando voltou, em 1995, o cinema nacional vivia seu renascimento, até então sua única experiência com cinema havia sido como instrumentista na trilha do filme “Pentathlon” de Dolph Lundgren, finalmente em 1998 estreou sua primeira trilha original no filme “Monteiro Lobato: Furacão na Botocúndia”, documentário de Roberto Elisabetsky. Alexandre se dedica à criação e produção de trilhas sonoras, tendo atuado ao lado de diretores como Jayme Monjardim, CaoHamburguer, Sérgio Machado, Maurício Dias, Frédéric Lepage, Mara Mourão, Paschoal Samora, Lawrence Wahba e Daniel Augusto, em mais de 90 produções audiovisuais, entre filmes, novelas e séries de TV. Dentre eles, podemos destacar  os longas-metragens “O Tempo e o Vento” (indicado na categoria melhor trilha sonora pela Academia Brasileira de Cinema) , “Tudo o que aprendemos juntos”, “O Vendedor de Sonhos” e “Brasil Animado”, o primeiro longa 3D brasileiro, além de premiados documentários como “Quem se importa ?” (Melhor longa – Festival de Miami) e “Mistério do Poço Azul” (prêmio de ouro na Conferência Internacional de Produtores de Ciência e História).  As séries de TV: Maysa, da Rede Globo, Dino-Aventuras (primeira série produzida para a Disney no Brasil) ou ainda, séries para canais internacionais como “Sauvés de l’extinction”, cuja trilha foi gravada pela Orquestra Sinfônica de Budapeste, além de “Chasing Che”, “Secret Brazil”, “Acrossthe Amazon”, veiculadas em mais de 80 países.

 

Serviço

Orquestra Sinfônica de Sergipe

Série Cajueiros IV–Concerto em homenagem aos 500 anos da Reforma Protestante

Data: 1º de junho de 2017, quinta-feira

Horário: 20h30

Local: Teatro Tobias Barreto

Ingressos: R$20 (estudantes, melhor idade e professores) e R$40.

Censura livre

Mais Notícias de Entretenimento
Aracaju celebra 166 anos com programação online; confira
16/03/2021  11h43 Aracaju celebra 166 anos com programação online; confira
Maratona cultural é promovida pela Prefeitura
Samba do Arnesto celebra nostalgia das memórias em família em novo clipe; veja
11/03/2021  12h00 Samba do Arnesto celebra nostalgia das memórias em família em novo clipe; veja
Banda sergipana lança primeira gravação de estúdio “O meu samba em oração”
Foto: Divulgação
11/03/2021  09h33 Feira da Música debate o papel das rádios na cultura em Aracaju
Evento online terá a participação de nomes de referência da imprensa brasileira
Canção propõe uma viagem às expressões culturais do estado. Foto: MAVI
10/03/2021  11h49 Em novo single, Jaque Barroso dá um ‘Banho de Quilombo’ na música brasileira
Mergulho nas expressões culturais da Mussuca pretende alcançar o Brasil
Allen Alencar lança videoclipe gravado na beira do Velho Chico; confira
09/03/2021  06h30 Allen Alencar lança videoclipe gravado na beira do Velho Chico; confira
Produção mostra um pouco do que é a vida na Ilha do Ferro, em Alagoas