Aracaju
Violência contra mulher é tema de exposição no Centro Cultural
A exposição aborda questões da atualidade, além de dados reais e depoimentos das vítimas
Entretenimento | Por Agência Aracaju Notícias 27/08/2018 14h45 - Atualizado em 27/08/2018 15h18

Será lançada na próxima sexta-feira (31), no Centro Cultural de Aracaju a a exposição ‘E Se Esse Corpo Fosse o Meu?.A iniciativa é uma parceria da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), com o departamento do curso de Museologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e faz parte das ações que comemoram a criação da Lei Maria da Penha, que completou neste mês 12 anos. A inauguração acontece às 14h e a mostra segue até o dia 15 de setembro, com entrada franca e classificação 14 anos.

A exposição aborda questões da atualidade, além de dados reais e depoimentos das vítimas sobre a violência contra a mulher, através de três tipos de violências recorrentes no Brasil: o assédio sexual, o estupro e o feminicídio.

“É resultado de uma pesquisa que tem como objetivo ser um canal de conscientização, apoio e incentivo à denúncia, considerando a percepção sobre o tema pela visão de ambos os sexos, no que fere as diferentes socializações, vivências e experiências”, ressalta a universitária do curso de Museologia e uma das organizadoras da exposição, Ana Cláudia Vieira de Jesus.

A mostra tem como público alvo pessoas a partir dos 14 anos. “Compreendendo que nesta fase há o início de diversas responsabilidades, que envolvem as relações sociais, morais e éticas. Mas, é permitido e necessário a circulação da população como um todo, pois este tema deve ser abordado e debatido em diversas ramificações e classes sociais”, pontua Ana Cláudia.

Segundo a universitária Lorenna Sayonara de Jesus, o projeto nasce através da disciplina Expografia II, sob a orientação professora Priscila Maria de Jesus, do departamento de Museologia da UFS. “Este estudo permite que os discentes desenvolvam um trabalho que traga à tona relatos reais, que incentivem a denúncia não só por parte das vítimas, mas como das pessoas que presenciam a violência. É o nosso papel de conscientizar e chamar atenção da população para este tema”, comenta.

O visitante terá a oportunidade de ter acesso aos dados oficiais a respeito da violência contra a mulher, tanto a nível nacional quanto local, além de conferir situações que estimulem a empatia com as vítimas, reforçando a ideia de não culpabilização das mesmas. “A exposição contará também com um áudio divulgado pela Polícia Militar de Santa Catarina, onde é possível ouvir gravações de ligações reais de ocorrências relacionadas ao tema da exposição”, detalha Lorenna Sayonara de Jesus.

 

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